Sábado, 13/05/2017, fui à Cruzeiro na inauguração da sede do
moto-clube Véios da Estrada. Tive a honra de ter sido convidado pelo meu amigo Fabinho de Cruzeiro/SP. Desde já gostaria de agradecer pelo carinho com que fui recebido e tratado por todos. Foi um evento muito legal onde conheci várias pessoas agradáveis. A sede é grande, organizada e pensada para o bem estar dos membros e visitantes.
A Viagem de 400 Km - contando a volta-, pela Dutra. Sem companheiros, resolvi ir
sozinho.
Já próximo ao primeiro pedágio da Rodovia Ayrton Senna, sentia o motor falhando muito. Parei em um posto para dar uma olhada. Retirei as velas, estavam boas. Resolvi dar uma olhada no platinado. Estava bom, quando fui fechar a tampa, toquei verifiquei que a mesa do platinado se mexeu. Estava solta. Liguei a moto e era faísca de val contato para todo lado. Apertei a mesa. A rosca do parafuso da mesa, do lado esquerdo estava espanada. Então, cortei um pequeno filete de alumínio extraído de uma latinha de cerveja, coloquei no orifício e forcei o parafuso que prende a mesa. Deu certo. Deu bom aperto. Tudo montado, a moto ficou redonda e segui viagem.
Após passar pelo pedágio de Aparecida, rodei uns 7 Km, e resolvi parar para tomar um café. Ao entrar
no posto, quando fui tentar reduzir a marcha não achei o pedal /alavanca de troca de
marchas. Olhei estava só o eixo.
Voltei à pé uns cinco Km, mais ou menos onde me recordo ter ouvido um barulho de metal caindo no chão, mas só depois me dei conta, e não encontrei a peça.
Sem ela não
era possível continuar, parou em quarta marcha.
No caminho, enquanto caminhava a pé procurando a peça, pensei no que eu
poderia fazer.
Como eu sempre levo ferramentas, essencial o alicate de pressão, então pensei: vou colocar o alicate de pressão no eixo e usá-lo como alavanca
de troca de marchas. Mas pensei também, se ele escapar, ferrou, fico sem ferramenta e sem a alavanca.
Então prendi o alicate
com um arame na haste do varão do trambulador. Prendi o alicate com duas braçadeiras de Nylon (enforca-gato). Deu certo. Funcionou.
Então fiz o retorno até próximo do pedágio, onde me lembro ter usado a alavanca pela última vez, e fui andando
pelo acostamento, bem devagar, até que consegui encontrar a peça. Estava alguns
metros depois do ponto em que eu desistir de procurar à pé. Putz. bem encostada no guardrail.
Instalei a peça e desta vez, prendi como fiz com o alicate. Deu tempo de chegar no evento.
No retorno, tudo tranquilo.